terça-feira, dezembro 12, 2006

Denunciar Pedro Abrunhosa





Verifiquem este blog criado para denunciar Pedro Abrunhosa.

Depois de ler os supostos "testemunhos reais" dá que pensar sobre algumas das letras do músico...

Contudo, convém exercer o contraditório...digo eu.

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Pinochet: A morte chegou primeiro que a justiça



"Venham mais cinco, de uma assentada que eu pago já"

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Onde é que tu estavas N'as Palavras dos Outros?



Cada jornal diário é um dia romanceado que interroga o seu futuro, porque a
actualidade transforma o mundo num inesgotável folhetim

Malraux - L' Homme Précaire et la Littérature

(Primeiras palavras do livro "As Palavras dos Outros" de Batistas-Bastos)

O jornalista não deve ser subjectivo, mas não é um homem-máquina, pelo que em tantas palavras escritas numa vida em busca do santo graal da verdade...quantas dessas palavras dos outros não serão nossas?

domingo, dezembro 03, 2006

ULTIMA HORA - Saddam foge...

domingo, novembro 26, 2006

É Hora de Acordar


Hoje acordei realmente tarde...tenho de "acordar" e mudar o ritmo, estou em vias de me tornar um animal da noite.

Por curiosidade qual é o primeiro pensamento que têm mal acordam?
Estas são algumas das possíveis respostas apontadas por brasileiros:
- Penso em desligar o despertador chato.
- Tomar cafe.
- Tomar um bom banho.
- Abri os olhos!Obrigado meu Deus!
- Como será meu dia, quais serão meus compromissos, como vou me vestir... Sempre fico mais cinco minutos deitada, pensando.
- lavar o rosto escovar os dentes
- Que saco,queria dormir mais!
- Que horas são????
- Faço uma oração. Penso em Deus.
- ligar o computador!
- lembro-me dos sonhos,principalmente se for com a xuxa.
- Que preguiça, já tá na hora? Pô...
- Ninguém merece acordar cedo para ir trabalhar...bem que o lugar onde eu trabalho poderia abrir só a tarde!
- Pô, que sono. Só mais 5 minuuutos!
- Infelizmente vou ter q ir p escola.

quinta-feira, novembro 23, 2006

A esperança acesa atrás do muro

No teu poema

No teu poema
existe um verso em branco e sem medida,
um corpo que respira, um céu aberto,
janela debruçada para a vida.

No teu poema existe a dor calada lá no fundo,
o passo da coragem em casa escura
e, aberta, uma varanda para o mundo.

Existe a noite,
o riso e a voz refeita à luz do dia,
a festa da Senhora da Agonia
e o cansaço
do corpo que adormece em cama fria.
Existe um rio,
a sina de quem nasce fraco ou forte,
o risco, a raiva e a luta de quem cai
ou que resiste,
que vence ou adormece antes da morte.

No teu poema
existe o grito e o eco da metralha,
a dor que sei de cor mas não recito
e os sonhos inquietos de quem falha.

No teu poema
existe um cantochão alentejano,
a rua e o pregão de uma varina
e um barco assoprado a todo o pano.
Existe um rio
a sina de quem nasce fraco ou forte,
o risco, a raiva e a luta de quem cai
ou que resiste,
que vence ou adormece antes da morte.

No teu poema
existe a esperança acesa atrás do muro,
existe tudo o mais que ainda escapa
e um verso em branco à espera de futuro.

Há quem diga que este poema ainda que triste, mas batalhador é ..bonito e que de alguma forma...me envolve. Há coisas que não mudam - A esperança acesa atrás do muro

domingo, novembro 19, 2006

Os 3 Reis Magos

Cuidado...perigoso! O Natal está próximo. Eles andam aí...

Prémio "Ouro, incenso ou mirra" [à escolha do vencedor] para a resposta que de, de forma mais original, explique esta imagem insólita. The truth is out there)

Fonte: PÚBLICO.PT

segunda-feira, outubro 30, 2006

O melhor palco do mundo



Foi Deus que dar-me quis
O doce que encontrei
Na vida que ele fez feliz
Nasci, sonhei, cresci e amei

Nasci, fui criança e sonhei
E à sombra de amor
Foi que cresci e me criei

Sonhei, sonho irreal
Em que era um Rei
Que fez do bem, seu ideal

Cresci, fiz castelos no ar
Desejei ter amor
Tudo corri p'ra te encontrar

Amei, quando te vi
E agora sei, qual a razão
Porque nasci



...Eu tava lá...e tu?

segunda-feira, outubro 16, 2006

Mente-me

"Quem sabe se te esqueci
Ou se te quero
Quem sabe até se é por ti
que eu tanto espero.
Se gosto ou não afinal
Isso é comigo,
Mesmo que penses
Que me convences
Nada te digo"

...nem às paredes confesso.

quarta-feira, outubro 11, 2006

Wonderful Tonight

Uma grande musica para...momentos únicos

quinta-feira, outubro 05, 2006

Paz



Paz que vieste incógnita e mortal
Semente da vida plena e mordaz
Agonia de quem vê partir
Teu tecto de luz
Tua chama sagrada
Que se foi com o sangue
Das veias de quem descansa.

O vento há-de correr nos teus cabelos
Deixa-los na brisa de um mar morto
E no ar não haverá sal
Nem o sentimento de um dia que nunca existiu
Nem os meses de anos
Que a vida à morte deu ilusão.
Pedro Dias

domingo, setembro 24, 2006

Frase do dia...(ou da noite)!

Os fracos, os imbecis e os falhados procuram afirmar-se humilhando os que lhe são superiores.

quinta-feira, agosto 03, 2006

Leito do tempo

Em fogo sai mergulhado das cinzas
Águas profundas e cálidas de verdade
Leito da tortura do tempo
E que o Tempo havia de finalmente
Trazer às palmas das minhas mãos
E lhe dar um nome
O teu…


Futuro, vida depois do presente
Passado esquecido e afóito
Lembrança sem memória
Que te foste sozinha
E que agora és nada.

Pedro Dias

segunda-feira, julho 03, 2006

É boa ! Se fossem malmequeres !

É boa ! Se fossem malmequeres !
E é uma papoula
Sozinha, com esse ar de "queres?"
Veludo da natureza tola.

Coitada !
Por ela
Saí da marcha pela estrada.
Não a ponho na lapela.

Oscila ao leve vento, muito
Encarnada a arroxear.
Deixei no chão o meu intuito.
Caminharei sem regressar.

Fernando Pessoa

quarta-feira, junho 28, 2006

Consumo mínimo de felicidade


Dei de caras com um artigo curioso que descreve na perfeição algumas pessoas com que as vezes damos de caras na vida. Para ler e saborear. Grande Isabel Stilwell.


"Há pessoas que são um poço de contradições. Evidentemente que não neste país, mas noutros – roubando uma expressão aqui ao cronista do lado, o professor Eduardo Sá. Um dia Queixam-se de solidão, de que ninguém gosta delas, só porque são pequeninas como o patinho feio Calimero. Choram-se até secarem o poço das lágrimas.
Culpabilizam -se por todas as vezes que viraram à esquerda em lugar de voltarem à direita. Fazem a lista das INJUSTIÇAS de que foram alvo. Nesses momentos estão certas de que. Na realidade, nunca ninguém as compreendeu e muito menos as valorizou como mereciam. Mortificam-se com o pensamento de que talvez tudo isso tenha acontecido porque não prestam, de facto, para nada. E vertem mais umas lágrimas sentidas.
Ao fim de umas horas, ou de alguns dias, cansam-se de terem pena de si próprias e regressam a um ponto de EQUILíBRIO, convencidas de que agora é que vão descobrir o caminho do nirvana. Para uns tempos depois tombarem aflitivamente para o extremo oposto: uma sensação de que todos dependem de si, uma vontade de sacudir pernas e braços para deixar cair os que por lá andam pendurados, tornando cada passo tão cansativo e doloroso.
Sentem-se mortalmente divididas: por um lado desejam muito que aqueles que lhes são próximos as considerem imprescindíveis à sua existência e simultaneamente ambicionam a liberdade que traz a consciência de não se estar directamente implicado na FELICIDADE de ninguém.
O que queriam estas pessoas, que claro, não são nenhum de nós, era serem incondicionalmente amadas, sem que para isso tivessem de mexer uma palha. Queriam que toda a gente que lhes importa fosse feliz por conta própria, chegando-se a elas já com o consumo mínimo de felicidade adquirido. com o único objectivo de dividir esse contentamento, sem que o facto de receberem alguma coisa implicasse na sua cabeça uma DíVIDA adquirida.
O que essas pessoas queriam era livrar-se de vez da ideia de que as relações são obrigatoriamente um deve-e-haver e de que foram postas na Terra com a missão de viverem para os outros. Nesses dias extremos o que desejavam era uma autorização por escrito, em papel azul de vinte e cinco linhas, para se amarem apenas a si próprias. E sabe Deus a trabalheira que só isso já lhes daria".

in Notícias Magazine

terça-feira, junho 27, 2006

Sabor a Mi ( Para ti )


Tanto tiempo disfrutamos este amor
nuestras almas se acercaron tanto asi
que yo guardo tu sabor
pero tu llevas tambien sabor a mi

Si negaras mi presencia en tu vivir
bastaria con abrazarte y conversar
tanta vida yo te di
que por fuerza tienes ya sabor a mi

No pretendo ser tu dueno
no soy nada yo no tengo vanidad
de mi vida doy lo bueno
yo tan pobre que otra cosa puedo dar

Pasaran mas de mil anos muchos mas
yo no se si tenga amor la eternida
pero alla tal como aquien la boca llevaras sabor a mi

domingo, junho 25, 2006

O Meu Berço


Divinos dias que vão nas ondas da passado
E a infância não serviu para me perdoar
Nem para do teu crepúsculo apagar a saudade,
De um tempo em que as tuas palavras
Me serviam de berço.

Troquei o Terreiro da Sé pelos passos da tua casa
As namoradas de que tanto falavas
Pelo amor que me davas.
Perdi-te pela leveza do meu esquecimento

O traje que tanto anunciaste
Nunca o viste
Quando voltei, Deus cegou o nosso encontro
A chama do regresso e a vontade de trocarmos a saudade
Por doces palavras de ternura

Tu que sempre foste bonita
Que nunca me fizeste chorar
E que sempre tinhas um conselho e um sorriso
Uma palavra e um carinho escondido
Foste embora.

Deixas-te me para continuar caminho
Foste ter com quem já te esperava há muito

Sou fonte de lágrimas que erra
Caminho indistinto de um único sentido

Afagaste o meu berço quando nasci
Sorriste quando chorei da primeira vez
Conheceste o menino, mas não o homem…
Ainda que no teu âmago
Desde sempre o tenhas visto

Agora que cresci e me deixaste
Sei que continuas por aqui

Em todas manhãs
Abrirei a janela da saudade
Para te sorrir com a minha alma

Para te mostrar os olhos que sempre gostaste
Agora são teus …Avó.

sábado, junho 24, 2006

Trovador Enamorado

"...Olha para a lua que a noite é tua
E o trovador, enamorado canta enlevado
Trovas de amor..."

Os primeiros de muitos momentos que se advinham GRANDES!

quinta-feira, junho 22, 2006

És (uma) GRANDE Pessoa!

Para alguém especial...


Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa.
Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.

Ricardo Reis

Cortar a Raiz ao Tempo


"Esquece-me tempo
Não pactuo com as tuas fúrias.
Não és homem nem mulher,
És carne roubada ao vento
E a brisa nega-me a vida"

Pedro Dias

quinta-feira, junho 15, 2006

Quando lá fora chove...

Pode parecer estranho escrever isto num blog, mas não interessa. Não foi para isto que criei o blog, mas não interessa. Para as pessoas que eu gosto muito e para as quais ja fui "menos bom", aqui fica algo para vocês. Nunca irá remediar nada, mas são as minhas palavras, são minhas e são sentidas!


Eu gosto muito de vocês! O meu coração será para sempre a vossa morada e nele se podem abrigar "quando la forá chover".

quarta-feira, junho 14, 2006

Estrela da Tarde

Já li estes versos e ouvi a musica por mais do que as vezes que contei os segundos do relógio da minha vida..parti lhe os ponteiros e mesmo assim nunca me fartei de sentir nos meus lábios estes versos.

Aqui fica uma homenagem também ao grande poeta que os escreveu e ao fadista que os canta de uma forma divinal.

Estrela da Tarde

Era a tarde mais longa de todas as tardes que me acontecia
Eu esperava por ti, tu não vinhas, tardavas e eu entardecia

Era tarde, tão tarde, que a boca, tardando-lhe o beijo, mordia
Quando à boca da noite surgiste na tarde tal rosa tardia
Quando nós nos olhámos tardámos no beijo que a boca pedia
E na tarde ficámos unidos ardendo na luz que morria
Em nós dois nessa tarde em que tanto tardaste o sol amanhecia
Era tarde de mais para haver outra noite, para haver outro dia
Meu amor, meu amorMinha estrela da tarde
Que o luar te amanheça e o meu corpo te guardeMeu amor, meu amor
Eu não tenho a certezaSe tu és a alegria ou se és a tristeza
Meu amor, meu amorEu não tenho a certeza
Foi a noite mais bela de todas as noites que me adormeceram
Dos nocturnos silêncios que à noite de aromas e beijos se encheram
Foi a noite em que os nossos dois corpos cansados não adormeceram
E da estrada mais linda da noite uma festa de fogo fizeram
Foram noites e noites que numa só noite nos aconteceram
Era o dia da noite de todas as noites que nos precederam
Era a noite mais clara daqueles que à noite amando se deram
E entre os braços da noite de tanto se amarem, vivendo morreram
Eu não sei, meu amor, se o que digo é ternura, se é riso, se é pranto
É por ti que adormeço e acordo e acordado recordo no canto
Essa tarde em que tarde surgiste dum triste e profundo recanto
Essa noite em que cedo nasceste despida de mágoa e de espanto
Meu amor, nunca é tarde nem cedo para quem se quer tanto!

José Carlos Ary dos Santos

segunda-feira, junho 12, 2006

25 De Abril já lá vai, Extrema-Direita já aí vem

O Nobel da Literatura José Saramago afirmou ontem que não restou "rigorosamente nada" do 25 de Abril de 1974 em Portugal e que nem a democracia é uma herança directa da revolução.
“ [Do 25 de Abril] não ficou nada, nada, rigorosamente nada", disse Saramago, numa homenagem ao antigo primeiro-ministro Vasco Gonçalves.

O escritor português foi uma das dezenas de pessoas que homenagearam na manhã de ontem no cemitério do Alto de São João, em Lisboa, o antigo primeiro-ministro Vasco Gonçalves, no dia em que se celebra um ano da sua morte.

"Este foi um homem muito mal tratado por aqueles que tinham obrigação de o respeitar e ele merecia esse respeito", disse o escritor à agência Lusa, visivelmente sensibilizado.

Questionado sobre o modo como encarava o crescente número de manifestações de movimentos de extrema-direita no país, a última das quais decorreu sábado, Saramago retorquiu que "o que se passa em Portugal é relativamente propício" a esta situação.

"A questão está em saber de que direita se trata. E o futuro já dirá que direita é esta", adiantou o escritor, acentuando que, "depois, alguma coisa há que fazer. Ou se pode viver com ela, ou não se pode viver com ela".

Lusa / A Terceira Vaga

segunda-feira, maio 29, 2006

20 valores para a mini-saia da sra. professora!

"Pergunto-me: mas os pais avaliam o quê? Se os professores são bonitos ou feios?
Se as professoras usam ou não as saias curtas? Se vão à escola regularmente?"

Eduardo Prado Coelho, sobre a hipótese de os professores serem avaliados pelos pais dos alunos, PÚBLICO, 29-05-2006

domingo, maio 28, 2006

Timor existe. O Mundo esquece...


Sei que já não escrevo há alguns meses neste espaço. Mas há causas que não pedem satisfações ao escritor, antes o seu engenho em espalhar a palavra sagrada da verdade e da justiça. Tenho fraca memória para o que não quero. Mas a minha memória não chega para esquecer o que Portugal fez quando se esqueceu de Timor há muitos anos: nada. Tenho o preconceito da paz e da justiça, mas a minha arrogância e possível prepotência não chegam para clamar os que se usam dessa Terra por ela ser rica em algo que agora escasseia: Petróleo.

Tenho Vergonha de ser Português, quando um governo envia uma centena de homens que nem do exército são, ou sendo..são de uma força de segurança nacional, que se cá não faz muito, longe fará menos.

Quantas mais pessoas terão de sucumbir ao sofrimento, quantos terão de morrer, quantas crianças terão de ser esquecidas à dor de uma lágrima mortal, mas de silêncio... militares perdidos entre jogos geopolíticos e jornalistas esquecidos entre palavras de poeta e de verdade. Há gente que já devia ser gente há mais tempo. Há tempo neste país que devia erguer-se em vontade de justiça.

Não há petróleo neste mundo que julgue os homens da razão por há mais de vinte anos se terem esquecido de Timor, mas Timor faz-nos lembrar outra vez que existe.

Fora dos jogos políticos, dos fatos de senhor conhecido, das fardas de militar, dos microfones e jornais…existe uma terra por respeitar e entre a vã glória da vida e da razão da existência vós não a reconheceis. É por isso que ela existe assim….

Lavam-se os olhos, nega-se o beijo
Do Labirinto, escolhe-se o mar
No cais Deserto fica o desejo
Da terra quente por conquistar

Nobre soldado, que vens senhor
Por sobre as asas do teu dragão
Beijas os corpos no chão queimado
Nunca serás o nosso perdão

Ai Timor
Calam-se as vozes dos teus avós
Ai Timor
Se outros calam
Cantemos nós

Salgas de ventres, que não tiveste
Ceifando os filhos que não são teus
Nobre soldado nunca sonhaste
Ver uma espada na mão de Deus

Da cruz se faz uma lança em chamas
Que sangra o céu no sol do meio-dia
Do meio dos corpos a mesma lama
Leito final onde o amor nascia

quarta-feira, abril 26, 2006

Vinte anos depois de Tchernobil


A HISTÓRIA DE TCHERNOBIL ESTÁ LONGE DE CHEGAR AO FIM

Duas décadas depois do maior acidente civil nuclear da história, as comemorações permanecem ensombradas pela inquietude. Poderá voltar a acontecer um acidente semelhante ou pior? A dúvida permanece em Tchernobil.

Protegida por um sarcófago frágil, a central encerra ainda toneladas de combustível nuclear e outros materiais contaminados. O seu desmantelamento só começará depois de concluído o novo sarcófago, que terá de estar pronto até 2010.

terça-feira, abril 18, 2006

Oportunidade de Emprego para a vida!


Enviaram-me este anúncio há um tempo atrás. É um dos melhores e mais cativantes que já vi até hoje. Os interessados que se acusem pf.! Não percam esta oportunidade. Mais do que um anúncio é um convite para o paraiso.

segunda-feira, abril 17, 2006

Dino está mais vivo na morte

Apesar de ser um facto a lamentar aproveito para deixar aqui as minhas condolências e comentar um aspecto algo sórdido deste acontecimento (e de outros do mesmo tipo). Trata-se da factual a diferença (até na morte) entre um famoso e um completo desconhecido. Os média fazem questão de diferenciar e percebe-se porquê.

O falecimento de um qualquer anónimo teria ido para a secção normal da necrologia e os familiares teriam de pagar o anúncio. Por outro lado, um acontecimento trágico e mortal de uma estrela ganha a primeira página e os respectivos familiares não têm de pagar um único cêntimo. Bem pelo contrário, neste caso a morte vende…jornais.

A realidade da informação é esta, até na morte. Mesmo assim, prefiro a decisão editorial de outros jornais como o PÚBLICO, que não publicaram tamanha foto gigante na primeira página. Há que noticiar, mas sem a pretensão de se ser abutre.

domingo, abril 16, 2006

A diferença entre ser bom e ser uma...

A propósito de um post anterior, aproveito para deixar aqui uma comparação do estilo "Encontrem as diferenças".

Sobre isto os ingleses diriam: "The difference between good and evil".

Não basta escrevinhar boas novas numa folha de jornal pago com uns escassos reis sujos na banca. O jornalista define-se pelo que escreve e pelos princípios que defende para a sua profissão.

Sem princípios e valores, dificilmente será considerado jornalista (pelo menos por mim). Mas na maioria das vezes é certo que "quem tem ética passa fome".

O que ser: jornalista ou um mercenário?

A resposta é difícil, até porque um jornalista não vive de ar e vento. Estou apenas certo de uma coisa: Os Estados ditos Democráticos (como Portugal), atribuem direitos e deveres nas Constituições da República, definem os jornalistas como um dos principais pilares da sobrevivência do regime, mas não os protegem nem incentivam a existência de bom jornalismo!
E aqui lembro que o jornalista tem direito a protecção social que é o mesmo que dizer que tem direito a salário digno e a um emprego estável. Dito isto, atiro com a precaridade de emprego ou a total ausência do mesmo. O jovens jornalistas ou os licenciados são carne para o mundo dos media comandado pela mão dura da ecónomia: Uma máquina de moer carne - literalmente!
Por outro lado, parece-me reinar a hipocrisia num parlamento (português) onde os deputados vão de férias e se esquecem dos seus deveres e num país que leva ao banco dos réus um jornalista (Manso Preto) para a dita Justiça descobrir as suas fontes. Para os que não sabem, existe algo chamado "sigilo de fontes", pedra basilar da confiança entre os jornalistas e as suas fontes.

O que fazer quando a Polícia Judiciária entra numa redacção de um Jornal – "24 horas", e diz "Mãos para cima, ninguém toca mais nos teclados"? Parece-me a PIDE a fazer censura a mando de um Estado que teme a verdade, o mesmo que diz que precisa de jornalistas – CR.

Eu não sei o que se passa, mas sinto-me tentado a dizer as palavras de um conhecido cantor de Abril: "Que merda!"

sábado, abril 15, 2006

O Vazio do Parecer

A propósito do post anterior...

O seguinte poema podia muito bem ter sido escrito por Jesus em resposta aos fariseus:

Julgam o ser pelo ter,
O vazio do parecer.
Não sabem quem sou,
Sabem o que tenho.
Procuram o que dou,
O nada que detenho.
Pedro Dias - 20.09.1999.

sexta-feira, abril 14, 2006

Pela boca morre…Cristo


Jesus Cristo parece ter sido crucificado pela forma como comia. Precisamente no mesmo dia em que os cristãos assinalam a morte de Cristo, tornam-se conhecidas algumas investigações bíblicas que são no mínimo intrigantes.

Na edição de hoje do PÚBLICO, Jesus Cristo é descrito como um “comilão e um ébrio, amigo de publicanos e de pecadores”. Assim o consideravam vários dos seus opositores que o criticavam em relação a um dos aspectos cristão mais sagrados – a refeição – , mas que até agora tinha sido ignorado pelos especialistas.

Afinal a curiosidade em torno de Jesus Cristo não se remete apenas para a eterna dúvida sobre se Judas cometeu traição ou na verdade colocou em prática o plano de Cristo. Levantam-se agora suspeitas que levam a crer que Jesus era inconveniente nas festas, motivo pelo qual os fariseus o perseguiram.

Deixo algumas questões:

- Que valor dar a estas investigações? Jesus Cristo era acusado pelos fariseus de não lavar as mãos antes de comer, mas em troca a acusação era contra argumentada por um longo discurso contra a hipocrisia ritualista: "Vós limpais o exterior do copo e do prato, mas o vosso interior está cheio de rapina e de maldade."

- Será Judas um traidor ou na verdade o único que teve a coragem de fazer o que Jesus Cristo pediu? Aqui devo lembrar que se Jesus não tivesse sido crucificado, supostamente o Homem não teria expiado os seus pecados.
Jesus Cristo na Wikipedia. [os mais crentes na matéria por favor não pensem que Jesus está na Wikipedia, nem na Internet. Até porque isso seria pecado - Vaticano dixit!]

quinta-feira, abril 13, 2006

Feliz Aniversário Samuel Beckett


O grande dramaturgo e poeta irlandês nasceu há cem anos e ..eu também (não há cem anos, mas precisamente no mesmo dia, 13 de Abril. Não estou assim tão velho e ancião quanto o Beckett) .

Parabéns Beckett!

Samuel Beckett na Wikipedia

quarta-feira, abril 12, 2006

Só Drogas e Rock'n'Roll



Na última revista “Notícias Sábado”, encontrei algo que é no mínimo hilariante tendo em conta o passado profano e profícuo em farinha e limão deste líder dos Xutos & Pontapés – refiro-me obviamente aos seus dotes de culinária quer na elaboração de rissóis quer no fermento dos bolos.

Reparem p.f. na caracterização que a revista faz do Zé Pedro. Por outras palavras, não se pode juntar ao Baco, mas pode conviver com o mestre da culinária e o seu fermento.

Deixo bem claro que nada disto pretende demonstrar qualquer crítica ao Zé Pedro nem aos Xutos. Gosto muito da banda.

Já agora, aproveito para vos perguntar…se concordam com a redução da taxa de álcool defendida por um membro do Governo? Por favor não se esqueçam de em frente ao vosso nome colocar a vossa posição ou auto caracterização face ao líquido profano.

Jesus Cristo está vivo em Azeméis


A imprensa nacional de referência é muito diferente da imprensa regional. E ainda bem! Comecei há pouco tempo a aperceber-me disso e admito que, nos primeiros dias, quase sucumbi de agonia ao ver as tremendas diferenças, quer no que diz respeito à ética, quer na rotina diária que dá vontade de literalmente cortar os pulsos.

A imprensa regional é mais mesquinha, popular e mais próxima do povo e do que é rural. O mesmo se percebe na relação entre esta e as fontes de publicidade, com as quais existe uma enorme promiscuidade. O mesmo se aplica ao poder político autárquico.

Os jornais regionais lutam constantemente entre si pela escassa publicidade que podem anunciar. Com efeito, os concelhos mais rurais (e aqui não falo apenas de áreas do interior mas também do Porto e Gaia) não tem muitos grandes anunciantes e os que têm preferem os grandes jornais de âmbito nacional. Por isso, os jornais regionais lutam pelos restos entre si, de uma forma que por vezes até chega a ser violenta. Não olham a meios para conseguir publicidade (relembra-se que é a única fonte de rendimento) e não hesitam, por muitas vezes, em colocar em causa valores éticos e morais do exercício do jornalismo.

A escassez de publicidade, de melhores jornalistas (recorrem muitas vezes a colaboradores antigos que não auferem dinheiro do tipo “o Sr. Manuel electricista daquele bairro”) remete a imprensa regional para um poço medonho onde por vezes não se olha a meios para ganhar dinheiro. Serão por isso jornais ou pasquins?

O jornal “A voz de Azeméis”, um dos melhor jornais regionais, é bem o exemplo disso. Ontem vi a primeira página desse semanário e não consegui passar indiferente depois do choque inicial. É certo que estamos na Páscoa e que a maioria das pessoas celebra esta quadra, mas também é certo que os jornais e os jornalistas juram seguir princípios éticos e deontológicos, tais como ser imparciais neutros em relação a valores religiosos, raciais e políticos..etc.. Na verdade os jornalistas são um do pilar mais sagradado da Democracia. Quando o jornalismo está pobre a Deomcracia fica podre e pestres a morrer.

Estou certo que muita gente vai procurar este jornal por ter aquela imagem de Jesus Cristo na primeira página a deseja “Feliz Páscoa” para colar nos mais variados sítios. E acreditem porque isto é mesmo verdade e acontece. Aliás a decisão de colocar a imagem na primeira página não é tomada ao acaso. Os responsáveis sabem disto. Mas o que pergunto é, que mesmo sendo assim, deverá um jornal fazer isto na Páscoa, de uma forma tão FACTUAL? Não será isto um atentado ao jornalismo?

As pessoas querem a imagem. Mas o que devemos fazer: dar às pessoas o que elas querem ou dizermos as pessoas o que elas deviam ler? De uma forma ou de outra podemos cair em extremos, mas o bom senso poderá residir no meio-termo. Até porque o jornalista tem direitos e DEVERES consagrados na Constituição da República. ÉSão agentes com fortes deveres sociais. Manipulam a realidade.

Aproveito para vos pedir uns brandos segundos de observação da primeira página do referido jornal. Vão notar que entre a imagem de Jesus Cristo e a publicidade, que inunda o restante espaço, só ficou um mísero espaço para aquilo que um jornal serve:noticias. Gostava de saber o que os jornalistas e outros que andam no mundo dos média pensam disto. (?)

Mas por outro lado, não se esqueçam também que…muitas vezes, a única saída para os recém licenciados em jornalismo está precisamente na Imprensa Regional. O Mundo não é perfeito, mas pode ser que com esse jovens algo mude. Ou não!

terça-feira, abril 11, 2006

JN com cara de Pizza

Esta manhã, na habitual compra nas bancas (ou se preferirem a assinatura mensal, na soleira da entrada da porta, acabado de ser deixado pelo paperboy), o JN vinha mais internacional ao invés do que lhe é típico nestas andanças. Até porque uma volta de eleições de Itália, um facto internacional, fazer boa parte da primeira página daquele diário, não é normal.

Já comecei a reparar em algumas diferenças e, posso estar enganado, mas a recente mudança de grafismo (e não terá havido mudança na política editorial?) aproximou a política editorial do JN da do PÚBLICO. Este sim, um jornal de referência, menos popular, mas mais atento ao contexto politico internacional.
Poderei estar enganado, mas o JN lavou a cara e parece-me menos popular. Por outras palavras, contínua a ser, no seu tipo, o mais vendido, mas começa a dar mais valor ao contexto político internacional e obrigatoriamente, menos (ainda que continue a dar muito) ao contexto nacional na primeira página.
De qualquer forma, será esta maior atenção que começa a ser dada ao panorama internacional algo de positivo? Eu devo confessar que gosto. Ver os apenas os escândalos nacional e a política nacional mesquinha fazer primeira página é muito limitativo e chateia os leitores mais assíduos. Mas, claro que não nos podemos esquecer que o que se passa no nosso bairro tem quase sempre maior valor notícia do que o que se passa a anos de luz de distância. Contudo, no âmbito dos "valores-notícia" há outros factores, como bem sabem...

O JN está hoje com cara de pizza.
(Aos mais cómicos, pede-se que não façam segundas interpretações). O que acham os mais técnicos nestas lídes jornalísticas (multimédicos incluidos) do facto de literalmente se espetar numa pizza italiana a cara de Prodi e Berlusconi, figuras de Estado de uma nação e da Europa?

PS : já agora, Prodi venceu as eleições por uma margem mínima e já há especialistas que acreditam que será um milagre haver estabilidade no governo de centro-esquerda. Silvio Berlusconi já fez saber que pediu uma recontagem dos votos para a Câmara dos Deputados, dada a escassa diferença de 25 mil votos.

Espada Robótico



Andava eu a mergulhar nos meus arquivos e fui encontrar esta pérola (linguagem espadaneristica). Trata-se de um artigo sobre um campeonato de robótica em que a FEUP participou. Leiam bem o texto (clicando nele) e vão, de certo, achar muito estranho que a jornalista tenha apelidado o respectivo assessor de "técnico".

Não sabia que os assessores já eram robôs, mas se já os há...isto há robôs com muito tempo livre. Lembro-me que na altura o referido assessor literalmente se "mandou ao ar" quando viu isto escrito desta forma. Por isso, aproveito este post para desfazer a dúvida: segundo boas fontes nos média, (que podem sempre estar erradas) a jornalista que assina este artigo, na verdade, não é jornalista. A classe fica assim defendida.

Já agora aproveito para mandar um grande abraço ao assessor e amigo. E fazer votos para que a Fénix se erga das cinzas – O Comércio do Porto - claro, foi lá que a notícia saiu.

segunda-feira, abril 10, 2006

A Paixão

You are my friends, and the greatest love a person can have for his friends is
to give his life for them.


sábado, abril 08, 2006

A Terceira Vaga Começou

Ecoa a madrugada no som dos trovões da aurora milenar
Range o céu com o capricho de Deus
Senhor destemido daquele terreno
Venham saber nobres poetas e tristes mortais

A Terceira Vaga começou.