quinta-feira, agosto 03, 2006

Leito do tempo

Em fogo sai mergulhado das cinzas
Águas profundas e cálidas de verdade
Leito da tortura do tempo
E que o Tempo havia de finalmente
Trazer às palmas das minhas mãos
E lhe dar um nome
O teu…


Futuro, vida depois do presente
Passado esquecido e afóito
Lembrança sem memória
Que te foste sozinha
E que agora és nada.

Pedro Dias