Paz que vieste incógnita e mortal
Semente da vida plena e mordaz
Agonia de quem vê partir
Teu tecto de luz
Tua chama sagrada
Que se foi com o sangue
Das veias de quem descansa.
O vento há-de correr nos teus cabelos
Deixa-los na brisa de um mar morto
E no ar não haverá sal
Nem o sentimento de um dia que nunca existiu
Nem os meses de anos
Que a vida à morte deu ilusão.
Semente da vida plena e mordaz
Agonia de quem vê partir
Teu tecto de luz
Tua chama sagrada
Que se foi com o sangue
Das veias de quem descansa.
O vento há-de correr nos teus cabelos
Deixa-los na brisa de um mar morto
E no ar não haverá sal
Nem o sentimento de um dia que nunca existiu
Nem os meses de anos
Que a vida à morte deu ilusão.
Pedro Dias
1 comentários:
Há palavras que deixaram de nos pertencer. Alguém se refere
de novo ao seu significado, a alguns gestos que as percorreram
devagar, à proximidade de outras vozes. Mas o que persiste
há-de ser apenas o silêncio; ele vem agora ao teu encontro
para que não as esperes mais, como se fosse a tranquilidade
que encontramos no único caminho para onde agora te diriges.
Se essa sombra te acompanha é porque nela habitas.
Fernando Guimarães
Se existo na guerra...parece k na paz não faço muito...*
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