quarta-feira, abril 26, 2006

Vinte anos depois de Tchernobil


A HISTÓRIA DE TCHERNOBIL ESTÁ LONGE DE CHEGAR AO FIM

Duas décadas depois do maior acidente civil nuclear da história, as comemorações permanecem ensombradas pela inquietude. Poderá voltar a acontecer um acidente semelhante ou pior? A dúvida permanece em Tchernobil.

Protegida por um sarcófago frágil, a central encerra ainda toneladas de combustível nuclear e outros materiais contaminados. O seu desmantelamento só começará depois de concluído o novo sarcófago, que terá de estar pronto até 2010.

terça-feira, abril 18, 2006

Oportunidade de Emprego para a vida!


Enviaram-me este anúncio há um tempo atrás. É um dos melhores e mais cativantes que já vi até hoje. Os interessados que se acusem pf.! Não percam esta oportunidade. Mais do que um anúncio é um convite para o paraiso.

segunda-feira, abril 17, 2006

Dino está mais vivo na morte

Apesar de ser um facto a lamentar aproveito para deixar aqui as minhas condolências e comentar um aspecto algo sórdido deste acontecimento (e de outros do mesmo tipo). Trata-se da factual a diferença (até na morte) entre um famoso e um completo desconhecido. Os média fazem questão de diferenciar e percebe-se porquê.

O falecimento de um qualquer anónimo teria ido para a secção normal da necrologia e os familiares teriam de pagar o anúncio. Por outro lado, um acontecimento trágico e mortal de uma estrela ganha a primeira página e os respectivos familiares não têm de pagar um único cêntimo. Bem pelo contrário, neste caso a morte vende…jornais.

A realidade da informação é esta, até na morte. Mesmo assim, prefiro a decisão editorial de outros jornais como o PÚBLICO, que não publicaram tamanha foto gigante na primeira página. Há que noticiar, mas sem a pretensão de se ser abutre.

domingo, abril 16, 2006

A diferença entre ser bom e ser uma...

A propósito de um post anterior, aproveito para deixar aqui uma comparação do estilo "Encontrem as diferenças".

Sobre isto os ingleses diriam: "The difference between good and evil".

Não basta escrevinhar boas novas numa folha de jornal pago com uns escassos reis sujos na banca. O jornalista define-se pelo que escreve e pelos princípios que defende para a sua profissão.

Sem princípios e valores, dificilmente será considerado jornalista (pelo menos por mim). Mas na maioria das vezes é certo que "quem tem ética passa fome".

O que ser: jornalista ou um mercenário?

A resposta é difícil, até porque um jornalista não vive de ar e vento. Estou apenas certo de uma coisa: Os Estados ditos Democráticos (como Portugal), atribuem direitos e deveres nas Constituições da República, definem os jornalistas como um dos principais pilares da sobrevivência do regime, mas não os protegem nem incentivam a existência de bom jornalismo!
E aqui lembro que o jornalista tem direito a protecção social que é o mesmo que dizer que tem direito a salário digno e a um emprego estável. Dito isto, atiro com a precaridade de emprego ou a total ausência do mesmo. O jovens jornalistas ou os licenciados são carne para o mundo dos media comandado pela mão dura da ecónomia: Uma máquina de moer carne - literalmente!
Por outro lado, parece-me reinar a hipocrisia num parlamento (português) onde os deputados vão de férias e se esquecem dos seus deveres e num país que leva ao banco dos réus um jornalista (Manso Preto) para a dita Justiça descobrir as suas fontes. Para os que não sabem, existe algo chamado "sigilo de fontes", pedra basilar da confiança entre os jornalistas e as suas fontes.

O que fazer quando a Polícia Judiciária entra numa redacção de um Jornal – "24 horas", e diz "Mãos para cima, ninguém toca mais nos teclados"? Parece-me a PIDE a fazer censura a mando de um Estado que teme a verdade, o mesmo que diz que precisa de jornalistas – CR.

Eu não sei o que se passa, mas sinto-me tentado a dizer as palavras de um conhecido cantor de Abril: "Que merda!"

sábado, abril 15, 2006

O Vazio do Parecer

A propósito do post anterior...

O seguinte poema podia muito bem ter sido escrito por Jesus em resposta aos fariseus:

Julgam o ser pelo ter,
O vazio do parecer.
Não sabem quem sou,
Sabem o que tenho.
Procuram o que dou,
O nada que detenho.
Pedro Dias - 20.09.1999.

sexta-feira, abril 14, 2006

Pela boca morre…Cristo


Jesus Cristo parece ter sido crucificado pela forma como comia. Precisamente no mesmo dia em que os cristãos assinalam a morte de Cristo, tornam-se conhecidas algumas investigações bíblicas que são no mínimo intrigantes.

Na edição de hoje do PÚBLICO, Jesus Cristo é descrito como um “comilão e um ébrio, amigo de publicanos e de pecadores”. Assim o consideravam vários dos seus opositores que o criticavam em relação a um dos aspectos cristão mais sagrados – a refeição – , mas que até agora tinha sido ignorado pelos especialistas.

Afinal a curiosidade em torno de Jesus Cristo não se remete apenas para a eterna dúvida sobre se Judas cometeu traição ou na verdade colocou em prática o plano de Cristo. Levantam-se agora suspeitas que levam a crer que Jesus era inconveniente nas festas, motivo pelo qual os fariseus o perseguiram.

Deixo algumas questões:

- Que valor dar a estas investigações? Jesus Cristo era acusado pelos fariseus de não lavar as mãos antes de comer, mas em troca a acusação era contra argumentada por um longo discurso contra a hipocrisia ritualista: "Vós limpais o exterior do copo e do prato, mas o vosso interior está cheio de rapina e de maldade."

- Será Judas um traidor ou na verdade o único que teve a coragem de fazer o que Jesus Cristo pediu? Aqui devo lembrar que se Jesus não tivesse sido crucificado, supostamente o Homem não teria expiado os seus pecados.
Jesus Cristo na Wikipedia. [os mais crentes na matéria por favor não pensem que Jesus está na Wikipedia, nem na Internet. Até porque isso seria pecado - Vaticano dixit!]

quinta-feira, abril 13, 2006

Feliz Aniversário Samuel Beckett


O grande dramaturgo e poeta irlandês nasceu há cem anos e ..eu também (não há cem anos, mas precisamente no mesmo dia, 13 de Abril. Não estou assim tão velho e ancião quanto o Beckett) .

Parabéns Beckett!

Samuel Beckett na Wikipedia

quarta-feira, abril 12, 2006

Só Drogas e Rock'n'Roll



Na última revista “Notícias Sábado”, encontrei algo que é no mínimo hilariante tendo em conta o passado profano e profícuo em farinha e limão deste líder dos Xutos & Pontapés – refiro-me obviamente aos seus dotes de culinária quer na elaboração de rissóis quer no fermento dos bolos.

Reparem p.f. na caracterização que a revista faz do Zé Pedro. Por outras palavras, não se pode juntar ao Baco, mas pode conviver com o mestre da culinária e o seu fermento.

Deixo bem claro que nada disto pretende demonstrar qualquer crítica ao Zé Pedro nem aos Xutos. Gosto muito da banda.

Já agora, aproveito para vos perguntar…se concordam com a redução da taxa de álcool defendida por um membro do Governo? Por favor não se esqueçam de em frente ao vosso nome colocar a vossa posição ou auto caracterização face ao líquido profano.

Jesus Cristo está vivo em Azeméis


A imprensa nacional de referência é muito diferente da imprensa regional. E ainda bem! Comecei há pouco tempo a aperceber-me disso e admito que, nos primeiros dias, quase sucumbi de agonia ao ver as tremendas diferenças, quer no que diz respeito à ética, quer na rotina diária que dá vontade de literalmente cortar os pulsos.

A imprensa regional é mais mesquinha, popular e mais próxima do povo e do que é rural. O mesmo se percebe na relação entre esta e as fontes de publicidade, com as quais existe uma enorme promiscuidade. O mesmo se aplica ao poder político autárquico.

Os jornais regionais lutam constantemente entre si pela escassa publicidade que podem anunciar. Com efeito, os concelhos mais rurais (e aqui não falo apenas de áreas do interior mas também do Porto e Gaia) não tem muitos grandes anunciantes e os que têm preferem os grandes jornais de âmbito nacional. Por isso, os jornais regionais lutam pelos restos entre si, de uma forma que por vezes até chega a ser violenta. Não olham a meios para conseguir publicidade (relembra-se que é a única fonte de rendimento) e não hesitam, por muitas vezes, em colocar em causa valores éticos e morais do exercício do jornalismo.

A escassez de publicidade, de melhores jornalistas (recorrem muitas vezes a colaboradores antigos que não auferem dinheiro do tipo “o Sr. Manuel electricista daquele bairro”) remete a imprensa regional para um poço medonho onde por vezes não se olha a meios para ganhar dinheiro. Serão por isso jornais ou pasquins?

O jornal “A voz de Azeméis”, um dos melhor jornais regionais, é bem o exemplo disso. Ontem vi a primeira página desse semanário e não consegui passar indiferente depois do choque inicial. É certo que estamos na Páscoa e que a maioria das pessoas celebra esta quadra, mas também é certo que os jornais e os jornalistas juram seguir princípios éticos e deontológicos, tais como ser imparciais neutros em relação a valores religiosos, raciais e políticos..etc.. Na verdade os jornalistas são um do pilar mais sagradado da Democracia. Quando o jornalismo está pobre a Deomcracia fica podre e pestres a morrer.

Estou certo que muita gente vai procurar este jornal por ter aquela imagem de Jesus Cristo na primeira página a deseja “Feliz Páscoa” para colar nos mais variados sítios. E acreditem porque isto é mesmo verdade e acontece. Aliás a decisão de colocar a imagem na primeira página não é tomada ao acaso. Os responsáveis sabem disto. Mas o que pergunto é, que mesmo sendo assim, deverá um jornal fazer isto na Páscoa, de uma forma tão FACTUAL? Não será isto um atentado ao jornalismo?

As pessoas querem a imagem. Mas o que devemos fazer: dar às pessoas o que elas querem ou dizermos as pessoas o que elas deviam ler? De uma forma ou de outra podemos cair em extremos, mas o bom senso poderá residir no meio-termo. Até porque o jornalista tem direitos e DEVERES consagrados na Constituição da República. ÉSão agentes com fortes deveres sociais. Manipulam a realidade.

Aproveito para vos pedir uns brandos segundos de observação da primeira página do referido jornal. Vão notar que entre a imagem de Jesus Cristo e a publicidade, que inunda o restante espaço, só ficou um mísero espaço para aquilo que um jornal serve:noticias. Gostava de saber o que os jornalistas e outros que andam no mundo dos média pensam disto. (?)

Mas por outro lado, não se esqueçam também que…muitas vezes, a única saída para os recém licenciados em jornalismo está precisamente na Imprensa Regional. O Mundo não é perfeito, mas pode ser que com esse jovens algo mude. Ou não!

terça-feira, abril 11, 2006

JN com cara de Pizza

Esta manhã, na habitual compra nas bancas (ou se preferirem a assinatura mensal, na soleira da entrada da porta, acabado de ser deixado pelo paperboy), o JN vinha mais internacional ao invés do que lhe é típico nestas andanças. Até porque uma volta de eleições de Itália, um facto internacional, fazer boa parte da primeira página daquele diário, não é normal.

Já comecei a reparar em algumas diferenças e, posso estar enganado, mas a recente mudança de grafismo (e não terá havido mudança na política editorial?) aproximou a política editorial do JN da do PÚBLICO. Este sim, um jornal de referência, menos popular, mas mais atento ao contexto politico internacional.
Poderei estar enganado, mas o JN lavou a cara e parece-me menos popular. Por outras palavras, contínua a ser, no seu tipo, o mais vendido, mas começa a dar mais valor ao contexto político internacional e obrigatoriamente, menos (ainda que continue a dar muito) ao contexto nacional na primeira página.
De qualquer forma, será esta maior atenção que começa a ser dada ao panorama internacional algo de positivo? Eu devo confessar que gosto. Ver os apenas os escândalos nacional e a política nacional mesquinha fazer primeira página é muito limitativo e chateia os leitores mais assíduos. Mas, claro que não nos podemos esquecer que o que se passa no nosso bairro tem quase sempre maior valor notícia do que o que se passa a anos de luz de distância. Contudo, no âmbito dos "valores-notícia" há outros factores, como bem sabem...

O JN está hoje com cara de pizza.
(Aos mais cómicos, pede-se que não façam segundas interpretações). O que acham os mais técnicos nestas lídes jornalísticas (multimédicos incluidos) do facto de literalmente se espetar numa pizza italiana a cara de Prodi e Berlusconi, figuras de Estado de uma nação e da Europa?

PS : já agora, Prodi venceu as eleições por uma margem mínima e já há especialistas que acreditam que será um milagre haver estabilidade no governo de centro-esquerda. Silvio Berlusconi já fez saber que pediu uma recontagem dos votos para a Câmara dos Deputados, dada a escassa diferença de 25 mil votos.

Espada Robótico



Andava eu a mergulhar nos meus arquivos e fui encontrar esta pérola (linguagem espadaneristica). Trata-se de um artigo sobre um campeonato de robótica em que a FEUP participou. Leiam bem o texto (clicando nele) e vão, de certo, achar muito estranho que a jornalista tenha apelidado o respectivo assessor de "técnico".

Não sabia que os assessores já eram robôs, mas se já os há...isto há robôs com muito tempo livre. Lembro-me que na altura o referido assessor literalmente se "mandou ao ar" quando viu isto escrito desta forma. Por isso, aproveito este post para desfazer a dúvida: segundo boas fontes nos média, (que podem sempre estar erradas) a jornalista que assina este artigo, na verdade, não é jornalista. A classe fica assim defendida.

Já agora aproveito para mandar um grande abraço ao assessor e amigo. E fazer votos para que a Fénix se erga das cinzas – O Comércio do Porto - claro, foi lá que a notícia saiu.

segunda-feira, abril 10, 2006

A Paixão

You are my friends, and the greatest love a person can have for his friends is
to give his life for them.


sábado, abril 08, 2006

A Terceira Vaga Começou

Ecoa a madrugada no som dos trovões da aurora milenar
Range o céu com o capricho de Deus
Senhor destemido daquele terreno
Venham saber nobres poetas e tristes mortais

A Terceira Vaga começou.