Gran Torino é a subida ao cume de Eastwood, quem sabe a sua verdadeira obra prima. Uma película que tudo tem de norte-americano, mas que nada tem da prosaica e já mais que batida forma de contar histórias à velha maneira de hollywood. Não é um filme de histerismo ou de acção popularucha. Desenrola uma história - com grandes lições sobre princípios já esquecidos, mas basilares - ora séria ora comediante ...com belas tiradas de humor seco, incisivo e inteligente.
Gran Torino é um filme que nos dá a volta...Eastwood é um actor de sublime trato...um homem que soube envelhecer nos ecrans. No fim, a personagem de Eastwood morre numa entrega total e em nome da amizade e de princípios. Poucos o farão hoje...
Não é apenas a personagem que parece "morrer". Com o último filme em que contracena, Eastwood diz adeus às câmaras, sem fogo de artificio e champagne...cantando a sóbria música Grand Torino..
Há poucas pessoas que conseguem chegar ao "cume da vida" respeitando sempre cada degrau, sem histeria e com a descrição apropriada. É essa caminhada e essa sobriedade que, porventura, despontam uma lágrima aos primeiros acordes da melodia cantarolada por Eastwood..
2 comentários:
Estas legendas estão piores que o valha-me Deus!
O melhor do filme foi a companhia!
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