O Diário de Notícias tem mais de 100 anos e nunca, como agora, sobre ele pairou a foice final usando desculpa da crise. O fantasma é o mesmo que promete vergar o JN. O Norte e o país não podem ficar em silêncio, a observar o definhar de jornais que se confundem com história de Portugal, um país que ajudaram a fazer.
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Diário de Notícias
Em defesa de um património com 144 anos
Num difícil momento económico-financeiro, nacional e internacional, são cada vez mais nítidos os indícios de que o grupo Controlinveste está a usar a crise como pretexto para levar a cabo uma reestruturação, longamente pensada, e que conduzirá ao despedimento, sem qualquer tipo de critério explicável, de 122 trabalhadores, dos quais mais de 60 são jornalistas do Diário de Notícias, JN, 24 Horas e O Jogo.
A 11 de Abril de 1975, no calor do pós-Revolução de Abril, o director Luís Barros e o futuro Nobel da Literatura José Saramago alertavam o País: "O DN é importante de mais para que os seus trabalhadores aceitem vê-lo transformar-se em feudo de alguém. Esta Casa precisa de todos e será obra de todos". É pois chegado o momento de não apenas os trabalhadores desta casa, mas a própria sociedade portuguesa sair em defesa de um jornal que não pode perder a sua identidade.
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